sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Á Minhas Rainhas de Candance

Me atrasei na afinidade, atrasei
Sou pequena, mulher a desenvolver
O calendário é pra chegar cedo
Eu nao cheguei
Vi cores tantas, rodei, intensificou
Fui o mar, dia e noite, serei sereia
Tanta coisa, sei dizer que amei
Tudo que bate no peito é máquina de somar
Durante a vida, perdi-me uma só vez, mas achei ao encontrar sentimento impetuoso.
Sou corpo que não pode alterar seu movimento!



Mulher negra é o Nilo no tufão
Um raio e o trovão
a mando de minha mãe
Mulher negra é pele com força
repele quem não lhe faz bem
O sangue, fervor
Explode para amar
Ninguém decifra, ela tranqüiliza
O sofrimento é força
o peito é para doar
Infinitivo
Mulher negra é verbo sem fim

2 comentários:

maybe disse...

I'm appreciate your writing skill.Please keep on working hard.^^

Eleonora Marino Duarte disse...

...

depois da apresentação, nos falamos,

mas foi pouco!

eu queria rodar com você pelo salão e ver a cara das pessoas olhando para você, vendo que você é real, que existe, que é possível ser estrela!

fiquei muito comovida com seu trabalho, com o espetáculo. tudo está divino e maravilhoso!


boa viagem, meu amor!

brilhe intensamente, como merece.


um beijo, imenso.

Powered By Blogger