quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Pássaros

"Os pássaros que passam
não poucos
pousam em minha boca
minha língua
ora os afugenta
ora os arrebata
os pássaros que passam
não são de pena, barro ou prata
são pássaros de palavras"


Herbert Emanuel

domingo, 16 de novembro de 2008

Inércia


As palavras dançam, pulam,

festejam em mim

Sapecam, assoviam,

mas nunca dormem em mim

Eu falo até sonhando

Flutuam o tempo!

Ah, elas são...

Eu odeio o sossego delas.



terça-feira, 28 de outubro de 2008

INTENSIDADE!!!!


"Não faço teatro para o povo, mas faço teatro em favor do povo. Faço teatro para incomodar os que estão sossegados. Só para isso faço teatro."
( Plínio Marcos )
"No teatro descobri que existem duas realidades, mas a do palco é muito mais real."
( Arthur Miller )
"O teatro é o primeiro soro que o homem inventou para se proteger da doença da angústia."
( Jean Barrault )
"O teatro é a poesia que sai do livro e se faz humana."
( Federico García Lorca )
"O teatro, que nada pode para corrigir os costumes, muito pode para mudá-los."
( Jean-Jacques Rousseau )

domingo, 26 de outubro de 2008

Carne

A carne crua, lisa
tão intensa, viva
Parte de mim canibal
Tira a roupa, pele e todas suas dermes
a carne crua de pudor
a carne nua
sem pudor
Vem dilatar
No corpo um calor amoroso
Vem libertar
sentimentos tépidos
para mandar depressa embora
Ora, nesse corpo só habita
ardente
Paixões e excessos!

sábado, 11 de outubro de 2008

Aura do amor


Aura do amor
Res-seca transpiração
Gira-mundo
gira tudo
Re-eleição
Acompanha confiante
olhar adiante
Re-euforia
Não se desfaz
Alegria, morre, mas
Re-faz
Nada se anima, nada se ajeita
se tudo foi ilusão..
ah, mas que palavra feia
Re-fim
E aí que tudo foi uma dança dos ventos
Sopro do coração

sábado, 20 de setembro de 2008

Atabaque chora, chora também meu coração


Não tarda, o atabaque chora
O chão treme, o coração acelera.
E VOCÊ?
VOCÊ SERÁ OBRIGADO A ME CORRESPONDER!
O atabaque interior que grita
O som despertando a alma
Fragor!
Vai te acordar [verdade verdadeira]
Sinta o arrepio que vem do fundo
Admissão.
Algo vai suplicar sua atenção.
Sua pele, sua mente, TODOS SENTIDOS, coração...
Sobreviva.
Raízes vão impedi-lo de andar
Raízes vão silenciar
E deixar seu corpo-vida soluçar
É o barulho do atabaque
Fazendo-te dançar.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Espelho

Qual canto pode fazer-nos dançar?
Quando não tropeçar?
Quando soltar as mãos, para na contradança se achar?
E Quando me guiar?
Quando saber que acabou?
E Quando a luz se apagar?
Quando acreditar no instante?
Quando acreditar em alguem?
Quando acreditar no amor?
Quando declarar?
Quando aprender?

Qual canto pode fazer-nos dançar?
Quando nao tropeçar.
Quando soltar as mãos, para na contradança se achar?
Quando me guiar.
Quando saber que acabou?
Quando a luz se apagar.
Quando acreditar no instante?
Quando acreditar em alguem.
Quando acreditar no amor?
Quando declarar.
Quando aprender?
Amar se aprende amando.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Aphros


Chama
pra aliviar
dor de mulher
'Horas' da magia.
Deusa
Que nasce do sêmen do mar
Erva
Para magia interna
Imprescindível!
Meu canto de liberdade
Um grito!
Se ninguem atender
Chama que Afrodite te vê.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Mônada

Mônada de mim diluída
Vê-se trancada em si
E cresce... se esvai
E desmorona... Quando alcança o corpo inteiro
Que hoje já não me serve.
Que ontem fez o corpo
Hoje é líquido, apenas.
Que só faz parte da palavra
Que hoje já não me serve mais
Que não sei onde encontrar.
Ela que esteve presente sem estar
Hoje não me serve mais, porque
Agora sei que para dar forma ao corpo
Não precisa pensar.

Substancia simples ativa, indivisível, de que todos os corpos são feitos Segundo Leibnitz

sábado, 6 de setembro de 2008

Dor desigual


Um chá para dor na alma
Um chá.
Que tenha poder de curar a dor na alma
Poder.
Compressa na ferida, reanimação.
Re-respiração.
Um chá para o desconserto
Costurar.
Um remédio para a dor, por favor,
Com solução; um que segure a mão, desamarre o coração, acabe com a erosão.
Milagre.
Agora, sem hora, vou embora, mesmo erma.
É preciso que haja a devolução de mim mesma.

1,2,3 e já!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

INSTABILIDADE EMOCIONAL

VEZES ASSIM
VEZES ASSADA
VEZES EM MIM
VEZES IRADA
VEZES SEM FIM
VEZES COVA RASA
VEZES QUERUBIM
VEZES ESFARRAPADA
VEZES COLORIDA
VEZES FERIDA
ESFACELADA.

BY CASTI

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Faculdade transcendente

Hiperorgânica
Continuo o esforço apesar da dor
Do querer que o corpo seja
Da musculatura que se comprometa
Em mim, mas sem mim.
“O detalhe do movimento jamais é querido”
O detalhe do movimento já é mais querido
Se souber o que fazer
Resistência da consciência
E o corpo fazer mais do que pode
E a cada hora, um encanto diferente.
E a alma se aproxima de um luxo radiante
O esforço e a teoria da vontade
O corpo é a teoria da liberdade

domingo, 24 de agosto de 2008

Caridade do beijo

"A caridade é o amor em ação"

Perceber a termologia
Estudar.
Mãos aladas
Um passo, a contradança
Segurança
Dúvida de encaixar
Súbito que seja
Medo que semeia
A força do olhar
No mistério do sem-fim
Descobri
O beijo.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Receita de Mulher

"Com seus sorrisos e suas tramas.
Que ela surja, não venha; parta, não vá.
E que possua uma certa capacidade de emudecer subitamente e nos fazer beber O fel da dúvida. Oh, sobretudo
Que ela não perca nunca, não importa em que mundo
Não importa em que circunstâncias, a sua infinita volubilidade.
De pássaro; e que acariciada no fundo de si mesma
Transforme-se em fera sem perder sua graça de ave; e que exale sempre
O impossível perfume; e destile sempre o embriagante mel; e cante sempre o inaudível canto
Da combustão; e não deixe de ser nunca a eterna dançarina
Do efêmero; e em sua calculável imperfeição
Constitua a coisa mais bela e mais perfeita de toda criação inumerável."

(Vinicius de Moraes)

sábado, 9 de agosto de 2008

Estéril
Não fecundo
Sem alma
Um defunto
Pedaço de mim

Um parto difícil
Sensível, sofri...
Luta particular
Pertinaz
Palavras fugidias
Não foge...
é minha, querida demais.
Nasceu!!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Violeta

Descobrindo os rituais
Dos poetas, dos humanos
Rasga sol ultra-violeta

Violeta
Permaneço, rituais
Dos poetas, dos humanos
queima sol ultra-violeta

qualquer cor
pinta caneta

Verde
canto, rituais
Dos poetas, dos poetas
Abraça sol ultra-violeta
Assa tudo

Dos poetas, dos poetas
Descoberta-brincadeira

terça-feira, 1 de julho de 2008

Novidade!!!

"Nossa senhora da Penha
Minha voz talvez não tenha
o poder de te exaltar
Mas dê benção padroeira
Pra essa gente brasileira
Que quer paz pra trabalhar"

http://www.flickr.com/photos/lippe_seifert/955551936/

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Ritual do poeta

Isola,
Um canto, um santo, recanto
Me trás
Revela, com vela, com paz
Papel é véu
caneta:anel
Ultramar
Sexo dos horizontes
Semblante, sem antes...
desmembrar
Amante
Mistura para não desandar.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Efusão

Floresce cada vez
censura minha lei
É tíbio que foge,
que cala, que corre
apático, insensível
Frívolo, menino
Movimento impetuoso
E eu inerte.
Fel, perdição
Efêmero, fugaz
O amor é muito mais
Prefiro sonhar
é o que me cabe.

sábado, 19 de abril de 2008

Mais eu

Sob as torturas
do mundo esquecido
visão ampla
colorido, sofrido, amigo, tempo perdido
mas nada se perdeu.
Volto para o espelho
me vejo, versejo, engrandeço
todo canto
Revolto
Meu espelho
Mais maduro como fruto sazonado
Pronto a cair na vida
Pronto a ver a liberdade
Só ver...
Encostar que é bom.
NADA!
Eu ainda vejo o espelho
mais mulher
sem muleta na travessia
mais mulher
Do próximo encontro
mais crescida.
E eu ainda sei brincar.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Aniversário

"No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,
Por uma viagem metafísica e carnal,
Com uma dualidade de eu para mim...
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!

Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...

Pára, meu coração!
Não penses!
Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!...
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!..."
Álvaro de Campos

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Invisibilidade

O livro "Cabeça de Porco" tem altos e baixos, capítulos super interessantes, outros chatos pra "dé déu", mas eu resisti e li. Eu refleti muito sobre o que nós fazemos de invisível: Os moradores de rua e todos que têm "cara suspeita".É, eu odeio não os enxergar e hoje (02/04/08) estive de frente com a realidade da cidade violenta sempre lida, mas nunca vivida. Fui assaltada e pensando no que li, na discriminação que a classe média imagina, fazendo de real o irreal, tentei reverter o caso, tentei conversar e só fez piorar e intensificar as ameaças. Sofri o real e entreguei nada. O que foi pior. Meu novo lema: "Rio de Janeiro: Onde a boa é não sair de casa".
Beijos nervosos!

domingo, 30 de março de 2008

Poesia viajante


Pegou o trem e foi-se embora!!

segunda-feira, 24 de março de 2008

Renascimento, esperança

Gustav Klimt

O infinito da centelha

do fogo, na chama, no calor

colhe o renascer

de doce união

entrelaçado ficou

no poder do fervor

Se é vela o vento apagou

O que era fogo se acabou

O calor que resta

Perdura, quentura que sobrou

Ilumina!

Acende!

Candeia!

E faz nascer uma bela manha.

Poesia feita na aula de Teatro


quarta-feira, 19 de março de 2008

Deslumbra ao longe tanta beleza






Que seria da vida
se não a vida fosse tão bela
pássaro, cravo, canela
poder enxergar o tudo
sentir o nada
voar!
ver o sol alaranjar
mergulhar no azul-mar
estar todo um colorido
Intenso e bonito.
Que seria da vida
se não fosse ela tão bela
sorriso.
Tão nada
sentido.
Tão som
ouvido
Tão tudo
Tempo querido!

sexta-feira, 7 de março de 2008

Frescor exclusivo =D



Debruçada no anoitecer


deixando a brisa


Contornar minh'alma


sentir secar o corpo


sentir, amar o vôo


revoar na janela


cair na noite


volúpia!


estrelas tatuando as pupilas


Sonhei!

e despertei no alpendre.

domingo, 2 de março de 2008

A corrente

Vaidoso
vento estrídulo
Cantando no alvor do dia
Visceral e gélido
Penetra e esvai
Galgando a perfeição
do frescor, na face
vento que liberta
inane me fere
ofertando a cura
Que sopra, desdobra, suporta
Desalinho no seu eco.
A procura.
Ah! ele está em todo canto.
Seu cantar.


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Termologia

Toda pureza do calor
Lavadas na transpiração
corpo quente
cumplice no equilibrio térmico
um abraço
Permuta.
Solene
cálido, real, solene
intenso
a verdade não se desmente
Inércia
calados, vencidos, inertes
Sem máscara.
Leal-arte
silêncio, sorriso, lealdade.
Se está em brasa, paixão
estabelece energia interna, nosso corpo
Temperatura do coração.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

A luta dos rios



[...]Obá tornou-se a terceira mulher de Xangô, pois ela era forte e corajosa. A primeira mulher de Xangô foi Oiá-Iansã, que era bela e fascinante. A segunda foi Oxum, que era coquete e vaidosa.
Uma rivalidade logo se estabeleceu entre Obá e Oxum. Ambas disputavam a preferência do amor de Xangô. Obá sempre procurava aprender o segredo das receitas utilizadas por Oxum quando esta preparava as refeições de Xangô. Oxum irritada, decidiu preparar-lhe uma armadilha. Convidou Obá a vir, um dia de manhã, assistir à preparação de um prato que, segundo ela, agradava infinitamente a Xangô. Obá chegou na hora combinada e encontrou Oxum com um lenço amarrado à cabeça, escondendo as orelhas. Ela preparava uma sopa para Xangô onde dois cogumelos flutuavam na superfície do caldo. Oxum convenceu Obá que se tratava de suas orelhas, que ela cozinhava, desta forma, para preparar o prato favorito de Xangô. Este logo chegou, vaidoso e altivo. Engoliu, ruidosamente e com deleite, a sopa de cogumelos e galante e apressado, retirou-se com Oxum para o quarto.
Na semana seguinte, foi a vez de Obá cuidar de Xangô. Ela decidiu pôr em prática a receita maravilhosa. Xangô não sentiu nenhum prazer ao ver que Obá se cortara uma das orelhas. Ele achou repugnante o prato que ela preparara. Neste momento, Oxum chegou e retirou o lenço, mostrando à sua rival que suas orelhas não haviam sido cortadas, nem comidas. Furiosa, Obá precipitou-se sobre Oxum com impetuosidade. Uma verdadeira luta se seguiu. Enraivecido, Xangô trovejou sua fúria. Oxum e Obá, apavoradas, fugiram e transformaram-se em rios.
Até hoje, as águas destes rios são tumultuadas e agitadas no lugar de sua confluência, em lembrança da briga que opôs Oxum e Obá pelo amor de Xangô.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Lágrimas do Sul

Reviver
Tudo o que sofreu
Porto de desesperança e lagrima
Dor de solidão
Reza pra teus orixás
Guarda o toque do tambor
Pra saudar tua beleza
Na volta da razão
Pele negra, quente e meiga
Teu corpo e o suor
Para a dança da alegria
E mil asas para voar
Que haverão de vir um dia
E que chegue já, não demore, não
Hora de humanidade, de acordar
Continente e mais
A canção segue a pedir por ti(a canção segue a pedir por nós)
África, berço de meus pais
Ouço a voz de seu lamento
De multidão
Grade e escravidão
A vergonha dia a dia
E o vento do teu sul
É semente de outra história
Que já se repetiu
A aurora que esperamos
E o homem não sentiu
Que o fim dessa maldade
É o gás que gera o caos
É a marca da loucura
África, em nome de deus
Cala a boca desse mundo
E caminha, até nunca mais
A canção segue a torcer por nós

Milton Nascimento.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

A bossa-nova Sul-africana

Vamos viajar para Africa do Sul, ouvir o som das ruas.
Uma descoberta de luis Nassif, depois de Jorge Inácio, chegando ao meu mundo: Simphiwe Dana.
Uma pele doce, com rosto de anjo, simples e voz delicada.
Agora repasso seu cantar.

http://www.myspace.com/simphiwedanaofficial

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Outras Áfricas.

Ah pobre África
Quem derramou teu leite neste mar de nada?
Em que bolso fundo se escondem teus diamantes
E quem tão sem brilho
Deixou Os olhos de teus filhos?
Quem autorizou a fome a devorar teu nome
E fez dos teus caminhos uma viagem de encontro à dor?
Ó ébano, ó brilhante noite, ó matriz dos homens
Quem chancelou a cobiça, embaixatriz insone
A saquear tuas fontes de amor?
Ah minha reluzente negra, quem traficou meus ancestrais
A cristandade, a Companhia das Índias, a mercantil Europa?
Quem rasgou a tua roupa de leopardos e leoas?
Quem arquitetou desconstruído o teu futuro?
Quem mais selvagem que tudo a ti atribuído fez acreditar que todo mal
Todos os males, todas as maldades, que a ti fizeram, fossem assim admitidas razoáveis?
Que besta foi mais selvagem que todas as tuas feras?
Que sorridentes bocas foram mais vorazes que as presas de tuas panteras?
Que sinfônicas infernais tocaram mais alto que teus gritos ancestrais
Que doutrinas silenciaram tuas razões milenares
Que deuses maiores quebraram os arcos e machados dos teus guerreiros justos e audazes?
Que feitiçaria maior que a tua vaticinou teus males?
Quem tapou a boca dos teus ais
Oh minha negrinha, quão imenso é o continente que nos dói
Mas acorda, ainda há tempo
Escuta o canto do teu renascimento
Vem vindo o amanhã


Pelo site AMAFRO.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

domingo, 20 de janeiro de 2008

Palavras de Poeta!!!

Palavras exalam doces
Vagueiam meu mundo
Bocas surdas
Ouvidos mudos
Ah! vão ouvir o coração
Faz calar outras vozes
Faz calar a dor
e crescer o amor
palavras!
voam, flutuam, navegam
permanecem
Eternas!

Vão ao vento
Revoam túmidas
imortalizadas no papel
e alvorada principia
libertando-se poesia
ficará na memória
de quem há de viver.


Lívia Oliveira

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008


mesmo quando nos mandamos embora
por raiva ou por covardia
por um amor inconsolável
mesmo quando em casa é o pior lugar pra se viver
e você chora e não sabe o que quer
acredite, há uma força dentro de nós, meu amor
mais forte do que um relâmpago
do que este mundo louco e inútil
é mais forte do que uma morte incompreensível
e do que esta saudade que nunca nos abandona
quando você tocar o fundo com os dedos
de repente sentirá a força da vida
que o trará consigo
amor, você não sabe
você verá que há uma saída
mesmo quando você come com dor
e no silêncio sente o coração
como um barulho insuportável
e não quer se levantar
e o mundo está inatingível
e mesmo quando a esperança
já não for suficiente
há uma vontade que esta morte desafia
é a nossa dignidade, a força da vida
que não se perguta nunca o que é a eternidade
ainda que haja quem a ofenda
ou quem lhe venda o além.
quando você sentir que a segura entre seus dedos
você a reconhecerá, a força da vida
que o trará consigo
não se deixe partir jamais
não me deixe sem você
mesmo dentro das prisões
da nossa hipocrisia
mesmo no fundo dos hospitais
na nova doença
há uma força que cuida de você
e que você reconhecerá
é a força mais teimosa que há em nós
que sonha e nunca se rende
é a vontade
mais frágil e infinita
a nossa dignidade
a força da vida
meu amor, é a força da vida
que não se pergunta nunca
o que é a eternidade
mas que luta todo dia do nosso lado
enquanto não terminar
quando você sentir
que a segura entre seus dedos
você a reconhecerá
a força da vida
a força está dentro de nós
meu amor, cedo ou tarde, você a sentirá
a força da vida
que o trará consigo
que sussurra suavemente:"veja quanta vida ainda há!"
_____
La forza della vitta- Renato Russo!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008


Será que era possivel reconhecer?
eu nao quis pensar
vendo tudo aquilo, bem na minha frente
tudo que eu vivi
aH, era felicidade demais
mas a musica era triste demais
me correram lágrimas na loucura
mas nao pudia deixar sair meu sentimento
sem escrever
que é meu verdadeiro amor
ao mesmo tempo voltei
na minha cabeça todos os filmes de infancia
de uma realidade de assustar
e aproveitando meu grande e iniciante talento
eu escrevi toda minha lagrima e saudade
saudade da tragedia?
NAO!
saudades do que elas nos proporcionava
o ansia de lutar
alguem, em algum lugar
No grito dos desesperados
ouviu
e tão sacrificante foi
mas no sonho eu sangrei
do mais puro sangue deles
eu tinha pedaços deles em mim
resto de polvora
eu nao conseguia parar de escrever
eu só pensava em cada disparo da arma destravada
esperava vir as palavras e despejava n'alma
todo meu pesar e sorriso.
eu nao sai de lá.
eu moro aqui, mas meu umbigo está bem fincado
pra nao esquecer jamais de minhas raizes
eu sobrevivi a liberdade
sobrevivo até hoje, o que se torna dificil, onde eles vivem
é sorte!
Eu to esperando esperança.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Eles estão levando meu coração!!


Pensei em tantas coisas pra colocar aqui
Que fosse simples e que pudesse ler a sintonia
Que somasse nosso amor
E...calei!
só amo!
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