O infinito da centelha
do fogo, na chama, no calor
colhe o renascer
de doce união
entrelaçado ficou
no poder do fervor
Se é vela o vento apagou
O que era fogo se acabou
O calor que resta
Perdura, quentura que sobrou
Ilumina!
Acende!
Candeia!
E faz nascer uma bela manha.
Poesia feita na aula de Teatro
3 comentários:
Lindo demais!
O palco realmente e algo muito inspirador!
Parabéns!
Adorei!!!
"poesia feita na aula de teatro"
só esta frase já seria suficiente para me emocionar... ainda vem o verso e me pega onde mais gosto: ritmo!
aí você, não satisfeita com todo o resto, ainda coloca o meu pintor preferido para coroar o excelente post...
toma juízo flô, toma juízo!
um beijo com entusiasmo!!!
Duas estrofes do meu Erótico II te envio, já que tua obra atual me lembra coisas que já fiz, para não cometer o erro de comentar algo que fala por si. Em breve talvez ouse fazê-lo. Com zelo!
Eróticos II
I
Penetrava então
no calor do corpo, no que à míngua suava…
Era o sábio desejo.
II
Respirava então
no sabor do queijo, no que a língua soava…
Era o lábio no beijo.
(Evaldo Pedro Brasil da Costa)
Em 15 de janeiro de 2003.
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