segunda-feira, 24 de março de 2008

Renascimento, esperança

Gustav Klimt

O infinito da centelha

do fogo, na chama, no calor

colhe o renascer

de doce união

entrelaçado ficou

no poder do fervor

Se é vela o vento apagou

O que era fogo se acabou

O calor que resta

Perdura, quentura que sobrou

Ilumina!

Acende!

Candeia!

E faz nascer uma bela manha.

Poesia feita na aula de Teatro


3 comentários:

Thiago Almeida disse...

Lindo demais!

O palco realmente e algo muito inspirador!

Parabéns!

Adorei!!!

Eleonora Marino Duarte disse...

"poesia feita na aula de teatro"

só esta frase já seria suficiente para me emocionar... ainda vem o verso e me pega onde mais gosto: ritmo!
aí você, não satisfeita com todo o resto, ainda coloca o meu pintor preferido para coroar o excelente post...

toma juízo flô, toma juízo!

um beijo com entusiasmo!!!

Evaldo Brasil disse...

Duas estrofes do meu Erótico II te envio, já que tua obra atual me lembra coisas que já fiz, para não cometer o erro de comentar algo que fala por si. Em breve talvez ouse fazê-lo. Com zelo!

Eróticos II

I
Penetrava então
no calor do corpo, no que à míngua suava…
Era o sábio desejo.

II
Respirava então
no sabor do queijo, no que a língua soava…
Era o lábio no beijo.

(Evaldo Pedro Brasil da Costa)
Em 15 de janeiro de 2003.

Powered By Blogger